quinta-feira, 13 de outubro de 2011

UMA VISITA AO MUSEU REAL DE BELAS ARTES DE BRUXELAS






Instalado num edifício neo-clássico, divide-se em duas partes distintas, o Museu de Arte Antiga, com obras que vão do século XV ao século XVIII, incluindo a melhor colecção de arte flamenga do mundo, e o Museu de Arte Moderna (do século XIX à actualidade), com ligação ao Museu Magritte.
Infelizmente, por altura da visita, a secção de Arte Moderna estava encerrada para obra. Numa visita à parte ainda pudemos visitar o Museu Magritte, dedicado a um dos fundadores do surrealismo. Dias depois também este museu encerraria por causa de infiltrações, indo para obras.
Da parte do museu que visitámos o destaque vai para a obra de mestres como Van Dyck, Rubens e Pieter Brughel (o “velho” e o “novo”).
Duas outra obras são de destacar, a “Anunciação” do mestre de Flémalle, e o célebre quadro neo-clássico de David “Morte de Marat”.

Sigam connosco uma vista a algumas dessas obras:

A "Anunciação" (1415-25) do Mestre de Flémelle. A composição deste quadr, o, tipico representante da escola flamenga, apresenta muitos dos elementos que marcarão o estilo renascentista, como o tratamento do vestuário, a noçãode prespectiva, as figuras num cenário doméstico, onde se enontra o mobiliário e os objectos de uso quotidiano:

"A justiça do Imperador Oto: a prova de fogo" (1473- 1475) de Dirk Bouts, um dos pintores menos conhecidos da escola flamenga.

"O Profeta Jeremias", da autoria do  mestre da Anunciação de Aix (c. 1450). Neta curiosa obra o profeta Jeremias surge retratado como um humanista.

"A Tentação de Santo Antão" (c. 1500), de Jerónimo Bosch


DESCUBRA AS DIFERENÇAS:


A Obra de cima é da autoria de Pieter Bruegel, o Velho, intituland-se, "O censo em Belém" (1566), onde se represnta a chegada de José e de Nossa Senhora grávida a Belém, sendo Belém representada como se fosse uma aldeia flamenga.
O segundo quadro é da autoria de Pieter Bruegel, o Jovem, que efectou várias cópias daquele quadro do seu pai.

O célebre estudo de Paul Rubens sobre as cabeças de negros.

A Obra de Paul Rubens (1577-1640), o mais importante pintor do Barroco Europeu, ocupa um dos principais espaços deste museu. Em baixo, à esquerda, pode ver-se um dos seus quadros mais famosos, "A Assunção da Virgem" (c. 1610):



O vendedor de arte

Este foi um dos quadro que mais me motivou a visitar este museu: "Marat Assassinado" (1793) de Jacques-Louis David, uma das obras mais significativas da pintura neo-clássica. Na mesma sala podem ser vistas outras importantes obras dessa corrente do fiinal do século XVIII, como o célebre "Virgílio lê a Eneida a Lívia, Octávio e Augusto" (1814) de Jean-Auguste Dominique Ingres. Ingres e David foram os dois pintores mais importantes desse movimento.

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