terça-feira, 27 de outubro de 2015

Exposição de Alfredo da Conceição, um marco do desenho biológico em Portugal


Abriu ao público, no passado sábado, 24 de Outubro, na Biblioteca da Fundação Manuel Viegas Guerreiro, em Querença, no Algarve, uma exposição de pintura de Alfredo da Conceição.

A exposição vai ficar patente até 31 de Dezembro, podendo ser visitada durante a semna entre as 10h00 e as 17h00.

Alfredo da Conceição não será um pintor muito conhecido, mas, com certeza, já muitos de nós nos cruzámos com alguns dos seus desenhos em vários livros e em documentação dos Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), principalmente os mais entusiastas por temas da natureza.

De acordo com a notícia publicada no site “Por Sul Informação” no passado dia 23 de Outubro, “Alfredo da Conceição é um dos marcos do desenho biológico em Portugal no século XX, sendo citado em Dicionários de Pintores e Escultores Portugueses e tendo ilustrado numerosas obras científicas. A qualidade dos seus desenhos é apreciada em Portugal e no estrangeiro (…).

“Alfredo da Conceição nasceu em Espinho a 15 de Agosto de 1919 e morreu em Lisboa em 2011. Frequentou a Escola António Arroio e mais tarde a Sociedade Nacional de Belas Artes.

“Teve como mestre Federico Ayres, que viria mais tarde a acompanhá-lo na sua viagem para Moçambique, onde permanecerá 33 anos.

“A sua formação Artística desenvolve-se no desenho biológico, pintura realista e pintura Naturalista, ilustrando vários livros científicos de Etnologia, Mamíferos, Aves, Flora e outros.

“Sensível aos problemas que afetam a natureza, retratou, como ilustrador no Serviço Nacional de Parques, Reservas e Conservação da Natureza, várias áreas protegidas: desde reprodução fiel de seres vivos, até as paisagens naturais e humanizadas”.

Também a edição de hoje do Público se refere a esta exposição e à obra de Alfredo da Conceição como um "artista que se destacou na pintura realista e naturalista".

O levantamento da sua obra, que se centrou principalmente em Moçambique e no Algarve, está por fazer, embora "O Museu de História Natural, em Lisboa, disponha de uma parte dos seus trabalhos que estavam na posse do ICNF".


Aqui deixamos alguns dos exemplos da sua obra gráfica (a maior parte retirada do site do jornal Público):


















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