sexta-feira, 13 de abril de 2012

O Menir e o Cromeleque dos Almendres (Évora)



Quem sai da auto-estrada A6, vindo de Lisboa, para se dirigir a Évora, pela N18, vai encontrar, já próximo da cidade alentejana, à direita, uma indicação para Nª Snrª de Guadalupe, com a referência aos cromeleques dos Almendres.
Depois de atravessar Guadalupe, seguindo as indicações, pode aceder-se, a uns dois quilómetros, por estrada de terra batida, mas em bom estado, primeiro ao menir isolado, ao qual se acede num curto percurso pedestre, e depois, a cerca de um quilómetro, num ponto alto, aos cromeleques dos Almendres, fazendo um breve percurso pedestre.
Este conjunto é o mais importante monumento megalítico da Península Ibérica, e um dos mais importantes da Europa, quem em dimensão, quem em preservação.
O conjunto foi descoberto em 1964 e terá sido construído em várias fases, ao longo do Neolítico, entre o 6º e o 3º milénio a.C.
O menir isolado, embora distante do conjunto monumental, está alinhado com este, reforçando a direcção nascente, poente.
O lugar dos cromeleques é composto por dois conjuntos, um, o mais antigo, a Oeste, constituído por 24 monólitos, e o mais recente, a leste, por 95 menires, alguns decorados.
Para se saber mais sobre este monumento e o seu significado, recomendo que consultem AQUI o estudo do GEMA (Grupo de Estudos do Megalitismo Alentejano), da autoria de Cândido Marciano.
Podem também apreciar em baixo as fotografias do local da minha autoria, as três primeiras do menir mais isolado e as restantes daquele local simbólico.

MENIR:



 CROMELEQUE:



















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