Quem sai da auto-estrada A6, vindo de Lisboa, para se
dirigir a Évora, pela N18, vai encontrar, já próximo da cidade alentejana, à
direita, uma indicação para Nª Snrª de Guadalupe, com a referência aos
cromeleques dos Almendres.
Depois de atravessar Guadalupe, seguindo as indicações, pode
aceder-se, a uns dois quilómetros, por estrada de terra batida, mas em bom
estado, primeiro ao menir isolado, ao qual se acede num curto percurso
pedestre, e depois, a cerca de um quilómetro, num ponto alto, aos cromeleques
dos Almendres, fazendo um breve percurso pedestre.
Este conjunto é o mais importante monumento megalítico da
Península Ibérica, e um dos mais importantes da Europa, quem em dimensão, quem
em preservação.
O conjunto foi descoberto em 1964 e terá sido construído em
várias fases, ao longo do Neolítico, entre o 6º e o 3º milénio a.C.
O menir isolado, embora distante do conjunto monumental,
está alinhado com este, reforçando a direcção nascente, poente.
O lugar dos cromeleques é composto por dois conjuntos, um, o
mais antigo, a Oeste, constituído por 24 monólitos, e o mais recente, a leste,
por 95 menires, alguns decorados.
Para se saber mais sobre este monumento e o seu significado,
recomendo que consultem AQUI o estudo do GEMA (Grupo de Estudos do Megalitismo
Alentejano), da autoria de Cândido Marciano.
Podem também apreciar em baixo as fotografias do local da
minha autoria, as três primeiras do menir mais isolado e as restantes daquele
local simbólico.
MENIR:
CROMELEQUE:
Sem comentários:
Enviar um comentário