Ocupada pelos vândalos do Estado Islâmico (que se formou com base na irresponsabilidade da Invasão do Iraque, se armou com armamento norte-americano [e talvez israelita] e é financiado pela Arábia Saudita), a cidade histórica de Palmira corre o risco de desparecer no mapa, alvo do saque, da destruição e da ganância do mercado da arte internacional, interessado em adquirir os tesouros daquela cidade através do mercado negro controlado pela alta finança ocidental.
Palmira foi fundada pelo Império Romano no início do século I, e foi uma importante cidade estratégica para as rotas comerciais do Médio Oriente, a meio caminho entre o Rio Eufrates e o Mediterrâneo.
Deve o seu nome à quantidade de palmeiras que existiam nessa região.
(Gravura antiga representando a rainha Zenóbia)
No século III foi capital do efémero Império de Palmira, liderada pela rainha Zenóbia, que seria derrotado pelos exércitos romanos. A rainha seria exilada em Tivoli, na Itália, continuando a exercer um papel político impostante na época.
Nos finais do século XVIII foi visitada pelo conde Volney, que participou activamente na revolução Francesa e que, baseado no fascínio que as ruinas daquela cidade exerceram em si, escreveu a sua obra mais famosa "As Riunas de Palmira", onde fez uma reflexão sobre a liberdade, a religião e o fim dos Impérios, obra proibida pela Igreja Católica no século XIX.
Fazendo parte da Síria, clasificada com património da humanidade, foi ocupada recentemente pelo bando de malfeitores que dá pelo nome de Estado Islâmico e as fotografias e imagens que a seguir reproduzimos podem ficar o que resta da memória de um dos mais importantes e belos centros arqueológicos do mundo.
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