Inaugura-se no próximo Sábado, 13 de Junho, na Galeria Municipal de
Torres Vedras, nos antigos Paços do Concelho, a exposição “Cianotopia” de Mário
Rui Hipólito.
A exposição pode ser vista até 29 de Agosto.
Mário Rui Hipólito dedica-se à fotografia desde os anos 80, muito por
influência do seu pai José Hipólito Júnior, um dos mais conceituados, mas
também esquecido, fotógrafos amadores torrienses dos anos 60/70.
O Mário Rui tem-se revelado pela originalidade do seu trabalho fotográfico,
evidente noutras exposições onde já participou, aliando esse originalidade a uma constante
investigação técnica e à sua ligação de sempre às artes plásticas.
Desta vez propõe-nos explorar uma técnica fotográfica quase esquecida, a cianotipia:
Segundo o programa de apresentação dessa exposição, publicado na página
da Câmara Municipal de Torres Vedras, a “cianotipia (cyanotype) é um processo
de impressão fotográfico em papel ou em tecido que produz imagens em tons de
azul (do grego cyanos, azul escuro).
“Ao contrário da fotografia a preto e branco que tem por base a química
dos sais de prata, a cianotipia assenta na redução fotoquímica dos sais de
citrato de ferro (III) e é uma técnica usada essencialmente para produzir
cópias em papel ou em outros suportes e não negativos.
“Este processo de impressão fotográfico foi concebido pelo cientista e
astrónomo Inglês, Sir John Frederick William Herschel, em 1842.
“Na base da impressão da cor azul, conhecido como “blue print”, está a
formação sobre a folha de papel de um precipitado insolúvel de “azul da
prússia””.
O Mário Rui Hipólito nasceu em Torres Vedras em 1957.
É psicólogo de profissão e, segundo o seu currículo disponível na
internet, começou “a interessar-se pela fotografia na década de 80. Entre 84 e
89, então a residir em S. Miguel, Açores, teve oportunidade de aí se começar a
dedicar mais seriamente à arte fotográfica, como amador, no entanto.
“Participou em várias exposições colectivas de fotografia e conta com
duas individuais".
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