sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

IMPRESSIONISMO - "UM NOVO RENASCIMENTO", em Madrid.


Um visitante contempla O balão (1870) e A pomba (1871), duas obras de Pierre Puvis de Chavannes.-(Fotografia de CHRISTOPHER MANUEL, El País 14-1-20109).


Tem hoje inicio a abertura pública da exposição retrospectiva sobre o Impressionismo, que tem lugar na sede madrilena da Fundación Mapfre.
Na exposição, intitulada “Impressionismo – Um Novo Renascimento”, é possível ver obras, não só dos nomes mais conhecidos desse movimento artístico( Manet, Renoir, Monet, Cézanne ou Degas), mas também de alguns autores menos conhecidos da maior parte do público, (Alfred Stevens, James Whistler, Frédéric Bazille, Gustave Caillebotte, William Bouguereau, Pierre Puvis de Chavannes, Alfred Silley ou Camile Pissaro), todas elas proveniente do Museu D’Orsay de Paris. 70% das obras agora expostas em Madrid, e que podem ser visitadas até 27 de Abril, nunca tinham saído do museu parisiense.
O Impressionismo representou uma revolução no modo de encarar a arte que surgiu no final do século XIX, uma época muito marcada pela guerra franco-prussiana (1870-1871) e pela comuna de Paris (1871) que tornou a capital francesa o centro do mundo de então.

Edouard Manet e seu famoso óleo O pífaro (1866) serviu de arranque para a manifestação de uma nova realidade, marcada pela procura de felicidade, que foi o ponto de partida do movimento impressionista.
Foi Manet, especialmente depois da sua viagem à Espanha que, depois de apreciar os velhos mestres da pintura espanhola, especialmente Velasquez, impôs a revolução impressionista.
O impressionismo, ao explorar uma nova maneira de olhar a realidade, rompeu com a tradição clasicista, contribuindo para fazer renascer a arte, provocando uma ruptura tão importante como a que anteriormente tinha sido preconizada  pelo renascimento, daí o título da exposição.
No Impressionismo a luz e a cor sobrepõem-se ao desenho, abrindo caminho aos vanguardismos do início do século XX.
Mais informações sobre a exposição podem ser consultadas AQUI .

Algumas das obras expostas em Madrid:


Edouard Manet, o pífaro [The Fifer, 1866, óleo sobre tela, 161 x 97 cm. Musée d'Orsay, Paris. N º inv.: RF 1992 (C), RMN (Musée d'Orsay) .



James Whistler [Arranjo em cinza e preto # 1], 1871, óleo sobre tela, 144,3 x 162,5 centímetros. Musée d'Orsay, Paris.



Claude Monet, "The Magpie", 1868, óleo sobre tela, 89 x 130 cm. Musée d'Orsay, Paris. N º inv.: RF 1984 164 (C), RMN (Musée d'Orsay) .



Gustave Caillebotte,"Parquet Hatchet", 1875, óleo sobre tela, 102 x 146,5 centímetros. Musée d'Orsay, Paris. N º inv.: RF 2718 (C), RMN (Musée d'Orsay).



Pierre Auguste Renoir, o baloiço de 1876, óleo sobre tela, 92 x 73 cm. Musée d'Orsay, Paris. N º inv.: RF 2738 (C), RMN (Musée d'Orsay).



 Camille Pissarro, Os telhados vermelhos, canto da cidade, o efeito do inverno] 1877. Óleo sobre tela. 54,5 x 65,6 centímetros. Musée d'Orsay, Paris. © RMN (Musée d'Orsay).



Paul Cézanne. Natureza morta [Still life with sopa] ca. 1877. Óleo sobre tela. 65 x 83 cm. Musée d'Orsay, Paris. © RMN (Musée d'Orsay).



 Edgar Degas. O desfile 1866-1868. Óleo sobre tela. 46 x 61 cm.

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